quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Carta para a solidão

Eu estava trabalhando hoje, quando me veio uma enorme vontade de escrever poesias; sei que você deve estar pensando: "Que ótimo trabalhador! Por isso o Brasil não vai pra frente". Mas por favor, eu precisava parar uns trinta minutinhos pra escrever essa poesia, senão eu perderia essa ideia. Enfim, eu escrevi essa poesia e espero que vocês gostem.


...
Ouço as lamúrias da chuva na sarjeta
Gritando sua dor aos quatros cantos.
Sinto a tristeza pelas ruas.
Sinto o frio corrosivo da solidão,

A angústia dolorosa das estrelas.
Ouço o desabafo da chuva
Por todas as culpas incrustadas em nossas almas.

Sinto minha alma irradiando dor,
Gritando aterrorizada em minha mente
O quanto dói esse vazio.

(Seria toda essa dor efeito colateral da sua ausência?)

(Será que ainda te amo tanto assim?)

Eu adoraria ter respostas a essas perguntas,
Mas tudo que tenho são dúvidas que me torturam;
Tudo que tenho é apenas esse desejo embriagante de sumir.
Tudo que tenho é a ausência do meu coração,
É o frio da solidão,
O amor em brasa.
Tudo que tenho é a falta das minhas asas,
É essa carta para a solidão.


Música de hoje:
How you remind me - Nickelback


Mumiah

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